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Parto Humanizado Marca Primeira Palestra Do Saúde Da Mulher Advogada

Parto Humanizado marca primeira palestra do Saúde da Mulher Advogada

O Mês da Mulher possibilita refletir, principalmente, sobre os obstáculos enfrentados em uma sociedade machista. Por conta disso, iniciando o projeto “Saúde da Mulher Advogada”, a Caarj, a Diretoria de Mulheres da OAB RJ e a Comissão OAB Mulher RJ, se uniram para debater sobre Parto Humanizado, na última quarta-feira (13). “Estamos empenhados na busca de palestras e parcerias para mulheres, tendo atendimento não só na prevenção, como também na informação”, afirma Ricardo Menezes, presidente da Caarj.

A atenção à Saúde da Mulher Advogada será prioridade para a Caixa. “O trabalho de uma mulher, engrandece o de outras. Nós entendemos e percebemos que a saúde é a parte necessária e fundamental para a Caarj trabalhar”, disse Marisa Gaudio, vice-presidente da Caarj e presidente da OAB Mulher. “Estamos lançando o projeto justamente no mês de março, Mês da Mulher, pois acreditamos que a mulher precisa ter mais este olhar. O olhar da saúde mental, a psicológica e a física”, frisou.

Escolher o tema “Parto Humanizado” para iniciar as palestras, não foi por acaso. O Brasil é campeão no ranking de cesarianas e enfrenta desafios tanto na rede pública, quanto na privada. “O parto humanizado acaba não sendo uma realidade que todas têm acesso. Embora seja direito, poucas conhecem da oportunidade desse momento único da vida da mulher, onde o respeito é fundamental”, destaca Patricia Hassoun, advogada especialista em Direito Médico.

Desde a falta de informação, pesquisa e acolhimento, os direitos da mulher são violados até o momento do parto, onde por vezes ocorrem a violência obstétrica, partida de: descaso, xingamentos, recusa de atendimento, exames de toque a todo instante, grandes episiotomias, manobra de Kristeller ou cesáreas desnecessárias. No Parto Humanizado, é buscado um atendimento menos intervencionista, mais acolhedor e respeitoso. “A humanização é exatamente para devolver a naturalidade e o protagonismo da mulher no seu momento mais importante. E o processo de gestação, é um processo de empoderamento feminino”, ressalta Fabíola Coutinho, doula. “Quando os partos acontecem, não é só um bebê que nasce. Nasce também uma mãe. Ali ela conhece a força que tem”, finaliza.

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