Caarj e OABRJ apoiam campanha Sinal Vermelho
A Caixa de Assistência da Advocacia do Rio de Janeiro e a OABRJ apoiam a campanha Sinal Vermelho, criada nesta semana pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para combater a violência doméstica. A vice-presidente da Caarj e Diretora de Mulheres da OABRJ, Marisa Gaudio, enalteceu a iniciativa.
“Quando tivemos notícia da campanha, antes mesmo do lançamento, tanto eu como o presidente da Caarj, Ricardo Menezes, demos todo o apoio, por entendermos a importância da conscientização da sociedade nesta luta. Não é uma questão apenas da advogadas, que também estão entre as vítimas, mas de todas nós, mulheres”, explicou Marisa Gaudio.
A presidente da OAB Mulher, Rebeca Servaes, também fez como com as palavras de Marisa, lembrando que, infelizmente, os casos de violência doméstica aumentaram durante a pandemia, em consequência do necessário isolamento social determinado pelas principais autoridades de saúde de todo o mundo.
“A violência doméstica é apenas uma das formas de agressão que sofremos todos os dias. E precisamos dar um basta nisso. A Caarj e a OABRJ, como não poderia deixar de ser, e com o apoio irrestrito dos nossos presidentes Ricardo Menezes e Luciano Bandeira, está na linha de frente desta luta. Mas é fundamental que destaquemos, também, a participação do Tribunal de Justiça do Rio, através da Coem, a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, que faz um trabalho extraordinário”, disse Rebeca.
A CAMPANHA
O objetivo é incentivar denúncias por meio de um símbolo, um “X”. Ao desenhar o “X” na mão e exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente da farmácia, a vítima poderá receber auxílio e acionar as autoridades. A ação conta com a participação de quase 10 mil farmácias em todo o país, e é uma resposta conjunta de membros do Judiciário ao recente aumento nos registros de violência em meio à pandemia.
Uma das consequências da quarentena foi expor mulheres e crianças a uma maior vulnerabilidade dentro do próprio lar. “A vítima, muitas vezes, não consegue denunciar as agressões porque está sob constante vigilância. Por isso, é preciso agir com urgência”, explica a presidente da AMB, Renata Gil, que é juíza criminal no Rio de Janeiro há 22 anos.
Após a denúncia, os profissionais das farmácias seguem um protocolo para comunicar a polícia e ao acolhimento à vítima. Balconistas e farmacêuticos não serão conduzidos à delegacia e nem, necessariamente, chamados a testemunhar.
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