A importância de voltar a fazer exames periódicos durante a pandemia
A Covid-19 está longe de ser o único problema de saúde enfrentado pelos brasileiros. Médicos alertam para o agravamento em curso de determinadas comorbidades e a relação direta com as complicações causadas pelo coronavírus, principalmente pela queda brusca na realização de cirurgias e exames periódicos durante a pandemia. Esses procedimentos chegaram a cair 90%, de acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e de Patologia, publicada em maio do ano passado.
Segundo um levantamento feito pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, houve uma diminuição de 23,4% na taxa de exames para rastrear e diagnosticar problemas cardíacos. Ao utilizar dados do SUS, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, por sua vez, apontou uma baixa de 69,9% no número de cirurgias nos últimos 12 meses, despertando uma preocupação com os pacientes obesos, expostos a maiores riscos relativos à Covid-19.
Uma das explicações que contribuem para esse déficit é o medo do contágio pelo coronavírus na ida a consultórios e clínicas. Assessora médica da Caarj, Paula Martins pontua a importância de voltar a fazer exames de rotina regularmente.
Saúde é prevenção. Então, deixar de fazer esse acompanhamento anual abre margem para o surgimento de patologias antes não conhecidas pelos pacientes, podendo evoluir para uma situação pouco favorável”, explica ela.
Dra. Paula também enumerou alguns cuidados a serem seguidos na procura por serviços de saúde:
Utilizar a máscara de forma correta, cobrindo nariz e boca; manter o distanciamento social, levar consigo o álcool gel e verificar se o ambiente também segue as normas de segurança são fundamentais para diminuir a chance de contágio”, indica.
Para que a advocacia mantenha suas questões de saúde em dia, a Caixa de Assistência, por meio de parcerias firmadas com clínicas médicas e laboratórios, oferece descontos em consultas e outros procedimentos realizados por profissionais da área. Além disso, estão previstas contratações de planos de saúde a preços mais acessíveis, contemplando pessoas jurídicas e aquelas que instituíram Sociedade Unipessoal da Advocacia (SUA).
Por: Yasmin Setubal